quarta-feira, 30 de maio de 2007

Candangos Cricket Club

Acabamos de conhecer um colega de esporte de Brasília. Seu nome é Victor Alexandre Oliveira Silva e ele joga pelo time Candangos Cricket Club. Sábado passado, 26 de maio de 2007, aconteceu a primeira vitória do Candangos sobre o Brasília Cricket Club. Parece que o cricket na Capital Federal vai indo bem. Nosso colega nos diz que:

"o jogo foi fantástico e assim garantimos a nossa permanência no "campeonato", forçando o quarto e esperamos que o quinto jogo...logo a série está 2 X 1 par o BCC, mas esse quadro será revertido!!!!"

Victo parece ser um bom jogador tendo conseguido dois caught, 8 runs e not out!!!




Em cima da esquerda pra direita: Ian, Rudy, Bruno, Victor e Mohaamad Em baixo: André, Adriano, Gustavo e Omar.

Detalhe para o fato de Ian ser o novo diretor da Associação Brasileira de Cricket. Aqui de Fortaleza, esperamos que esse pequeno torneio faça ainda os jogos para dar mais emoção. Esperamos em breve jogos com os Candangos e os Brasilienses.

terça-feira, 29 de maio de 2007

As regras do jogo

A maneira mais fácil para o brasileiro entender o cricket é por meio da semelhança com o taco ou betes, que parece uma forma simplificada do jogo inglês. O princípio é o mesmo: o arremessador tem que derrubar a "casinha" a wicket, e o rebatedor tem que bater a bola e correr até à outra wicket para marcar pontos, ou runs.

Mas, enquanto o taco é jogado em duplas um time de cricket é formado por 11 jogadores: dois rebatedores, os batsmen, e onze fielders no campo tentando impedir que a equipe da vez (a que rebate) complete as runs, e tentando eliminar os rebatedores. Além de derrubar a casinha, o rebatedor pode ser eliminado se a bola for pega no ar; ou se a wicket for “quebrada" antes de os rebatedores chegarem a ela ao tentar marcar suas runs A equipe da vez tem que marcar o maior número de runs possível
I enquanto o outro time tenta eliminar dez rebatedores. Uma vez que todos esses rebatedores são eliminados, os times trocam de posição, passando a rebater o que estava arremessando e a arremessar o que estava rebatendo. O vencedor é o time com o maior número de runs ganha o jogo.
Tabela de controle de jogo preenchida como modelo

A bola usada para jogar é uma bola dura feita de cortiça e couro, um pouco maior que uma bola de tênis. Duas casinhas ficam a 20 metros uma da outra e o campo inteiro mede praticamente o mesmo que dois campos de futebol. Quando o rebatedor consegue bater a bola para fora dos limites do campo, ele marca quatro runs. Se a bola não bater no chão, ele marca seis runs. Cada arremessador atira a bola seis vezes, um over, e aí outro arremessador atira da outra casinha. No Brasil, fazemos jogos de 25 a 40 overs para cada equipei e estes jogos chegam a durar até seis horas. Os jogos internacionais os test
matches, duram seis dias, sendo seis horas por dia.

Tabela de controle de jogo vazia

O texto acima foi retirado do site do São Paulo Cricket Club . Tem uma introdução bem simples, porem bastante fácil de entender. Os próximos artigos serão relativos aos textos retirados do site do clube paulista. (as tabelas são retiradas da apostila de nosso treino com Matthew Featherstone)

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Novo presidente da ABC

Nosso patrono John Milton nos informa que o novo presidente da Associação Brasileira de Cricket é Ian Webster, uma pessoa engajada no esforço de difundir a prática do cricket no Brasil. Em um primeiro contato com ele, por e-mail, ele nos atendeu com muita solicitude. Sua gestão promete boas expectativas para o futuro. Esperamos em breve o retorno do site com a documentação oficial traduzida.

Milton prometeu vir a Fortaleza em agosto com um colega para nos manter sempre em contato com a organização do cricket brasileiro e assim reafirmar a difusão do esporte na cidade. Nosso contato em Recife com o time de rugby "Recife Rugby Club" na pessoa de Roberto Torres Jr. que também um entusiasta de jogos pouco praticados no Brasil descobriu nossa comunidade no Orkut e pediu informações. Passando o livreto scaneado com as técnicas do jogo, alguns vídeos no YouTube e textos simples das regras, demos um ponta-pé inicial por lá. Estamos repassando nosso contato com Roberto para John que levará equipamentos para eles e assim criar mais um time-núcleo de desenvolvimento do Cricket no Nordeste do Brasil.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Publicações

Quem publica as regras oficiais do Cricket é o Conselho Internacional. Anualmente é publicado todas as regras atualizadas para o jogo e arbitragem, mas só temos acesso em inglês. Já tentei vários contados com o ICC e eles não responde. Espero que um dia eles aceitem...

O site é: rules-regulations


Aqui em Fortaleza nós recebemos no treinamento com o Capitão duas publicações do ICC. Um que é mais pedagógico, também em inglês, que tem desdes os exercícios básicos até treinamentos, um livro ilustrado com crianças jogando. É um livro didático para aplicação em escolas. Muito legal. O outro é uma publicação de bolso só com ilustrações mostrando desde o que é o jogo, até a preparação do campo, treinos, o que não fazer e como fazer direito. Tenho esse scaneado. Se interessar alquem é só deixar a mensagem com e-mail que eu mando.

Recebemos também uma espécie de cartilha, também em inglês, mas bem simples e básica, com a vantagem de trazer uma tabela de acompanhamento do jogo. Tiramos várias cópias, e se alquem quiser também é só pedir.

Os contatos da ICC no Brasil são feitos pela:
ASSOCIACAO BRASILEIRA DE CRICKET
Contact Ian Webster
Address MUDB, Conjunto 9 Lote 5, Lago Sul Brasilia DF
CEP 71.680 - 090, Brazil
Telephone +(55) 61 3244 0374
Fax + (55) 61 366 1984
Email ian.lawrence.webster@gmail.com
President John Landers

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Vídeo de associação americana

A Kansas Cricket Association desponibilizou no Youtube este vídeo sobre o jogo e seus fundamentos. Muito bom, mesmo estando em inglês é possivel aprender bastante com ele.

terça-feira, 22 de maio de 2007

O Cricket em Fortaleza

A história do esporte (críquete em português) na cidade de Fortaleza deve ter surgido com os primeiros ingleses que aqui chegaram, como aconteceu em todo o Brasil onde chegaram, mas o futebol fez sucumbir sua prática, muito provavelmente pelo momento histórico e outras relações pessoais dos que aqui chegaram e se perderam na história.

Na atualidade quem comanda a difusão do cricket no Brasil é a Associação Brasileira de Cricket, com sede em Brasília, onde existem vários praticantes. Antes do site da ABC sair do ar (www.cricket.esp.br) a entidade fazia planos para aumentar o número de praticantes nativos em até 20% do total, o que demonstra que a maioria dos praticantes são imigrantes residentes.


Em Fortaleza tivemos apoio da ABC por meio de John Milton, professor da USP ligado a ABC que veio a cidade para um eventos sobre a língua inglesa e pelo contato do estudante e nosso fundador, João Valter, fã de esportes e entusiasta do Cricket acabou nos conhecendo. O contato aconteceu no segundo semestre de 2004 e nosso patrono da ABC, Milton, chegou a Fortaleza durante a última semana de agosto, e o time surgiu dia 29 deste mês.

John Milton nos trousse o material para a prática do jogo e também o material básico de proteção - bolas, tacos, wickets, luvas, caneleiras, etc. Fez vários treinos em espaços públicos da cidades e jogos rápidos, com um número insuficiente, só podemos "brincar"! A demonstração dos treinos e técnicas junto de sua atitude tão solícita e amigável nos deu força pra continuar.

John volta em 2005, mas desta vez vem exclusivamente para nos dar mais aulas. Em 2006 tivemos a vinda do capitão da seleção brasileira de Cricket, Matthew Featherstone, que em nome da ICC executou conosco um curso básico de cricket onde uma turma de mais de 10 pessoas receberam o certificado pela ICC e ABC como jogadores iniciantes.

Neste último ano de nossas atividades caminhamos a passos lentos, mas estamos sempre atentos aos eventos internacionais e jogos de nossa seleção. Temos um núcleo de 6 pessoas que sempre vão para os treinos marcados e um time flutuantes que chegou a quase 20 pessoas. Esperamos que em 2007 possamos dar continuidade as atividades e conseguir um espaço e apoio para os custos e assim dar mais visibilidade para o esporte tão diferente, inusitado e curioso.